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Capas de Notebook

 

 

Bope confirma 5 mortos, 5 presos e 1 PM ferido em ação no Jacarezinho

Cerca de 150 homens do batalhão estão no local, com 2 blindados. 
Policiais têm que desobstruir ruas em que há barricadas dos traficantes.

Cinco homens armados foram mortos e outros cinco presos numa operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de combate ao tráfico de drogas na Favela do Jacarezinho, no Jacaré, no subúrbio do Rio, na manhã desta terça-feira (1º). De acordo com informações da relações públicas do batalhão, tenente Marlisa Neves, um policial militar ficou ferido, sem gravidade, por estilhaços de tiros na perna. 

A operação, que começou cedo, conta a participação de 150 homens do Bope. Eles contam com o apoio de dois blindados e percorrem a região desobstruindo ruas e derrubando barricadas colocadas por traficantes para impedir o trabalho da polícia. 

Na chegada dos agentes ao local, houve troca de tiros.

Uma moto foi recuperada e armas e drogas apreendidas.

O material e os presos serão levados para a 25ª DP (Engenho Novo).

 

 

Ser presidente é como ter que escalar o Everest, diz Dilma

A presidente participou do programa 'Mais Você', de Ana Maria Braga.
Dilma falou que parte ruim da presidência é não poder 'andar na rua'.

Do G1, em Brasília

Dilma no programa mais você (Foto: Reprodução Tv Globo)A presidente Dilma Rousseff no programa
Mais Você. (Foto: Reprodução TV Globo)

A presidente Dilma Rousseff afirmou no programa "Mais Você", da Rede Globo, que foi ao ar na manhã desta terça-feira (1º), que ser presidente é "como se todos os dias eu tivesse que escalar o Everest". "Não tem um dia que você não tenha uma porção de problemas para resolver", afirmou.

Dilma foi entrevistada pela apresentadora Ana Maria Braga. A presidente chegou de helicóptero à Central Globo de Produção, em Jacarepaguá, no Rio. Ela foi recebida na porta do estúdio por Ana Maria. A apresentadora mostrou à Dilma as instalações do estúdio e as árvores e plantas na parte externa.

A presidente disse que está fazendo regime e que já emagreceu seis quilos. Ela disse ainda que gosta de preparar sopas, mas desde que que foi eleita não teve tempo para ir à cozinha do Palácio da Alvorada. Durante o programa ela preparou uma omelete de queijo. Dilma utilizou ovos, azeite, sal e queijo na receita. Ana Maria elogiou o prato feito por Dilma. "Não é todo mundo que come a omelete da presidente".

Doença
Ana Maria serviu café para Dilma e elas conversaram sobre a luta contra o câncer, doença que ambas enfrentaram. "Você [Ana Maria] foi muito solidária comigo durante a doença. Você foi solidária na hora em que a gente está enfrentando o desafio", disse a presidente. "A gente sai mais forte. O que importa é a vida", disse.

Dilma afirmou ter seguido o exemplo da apresentadora de apoiar outras pessoas que também tiveram câncer. "A solidariedade é um gesto fundamental", disse. Durante o programa, foi mostrado um vídeo com depoimentos de pessoas próximas à presidente.

No programa, Ana Maria comentou o fato de verem a presidente como uma pessoa dura. “É interessante como esperam de nós, mulheres, uma certa fragilidade. Isso decorre do fato de que a mulher, quando assume um alto cargo, é vista fora do seu papel”, disse a presidente. "Sou uma mulher forte cercada por homens meigos".

Família
Sobre a filha, Paula, Dilma afirmou que ela prefere ser "mais discreta e mais afastada". Dilma e Ana Maria conversaram também sobre os netos. "Não tem responsabilidade [de ficar educando], mas tem um carinho enorme". A presidente disse que não entendia quando amigo lhe diziam 'agora tenho que sair para ver meu neto', mas que com o nascimento do neto Gabriel passou a entender tal situação.

Dilma falou sobre o pai, o búlgaro Pedro Rousseff, que veio para o Brasil na década de 30 do século passado. Segundo a presidente, o pai a incentivou a ler, indicou livros de Dostoiévski e Jorge Amado e sempre transmitiu aos filhos a importância da educação. 

Sobre a rotina de trabalho, a presidente disse que tem uma jornada de pelo menos 12 horas, que tem início às 9h. Dilma disse ter a impressão de "que o governo começou ontem" e que "passa muito rápido".

Política
Ana Maria questionou Dilma por ter recebido um bambolê quando ainda era ministra-chefe da Casa Civil. Em 2009, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, presenteou Dilma com um bambolê para que ela ganhasse uma pouco mais de jogo de cintura. "Encarei com muita seriedade, mas devolvi", disse Dilma.

Dilma disse que gostaria de ter 13 mulheres como ministras, mas que isso não foi possível porque "há uma certa preferência por indicar homens". A presidente afirmou que por ser um governo de coalizão, é necessário atender algumas indicações.

Sobre ter escolhido ser chamada de presidenta, Dilma explicou que "não é nenhuma barbaridade do ponto de vista gramatical, não é errado". "A primeira mulher tem obrigação de ser presidenta. É uma obrigação com as mulheres deste país", afirmou.

A ex-candidata à presidência da República Marina Silva participou do programa com uma pergunta por vídeo sobre a falta de igualdade de oportunidades. Dilma disse que serão implementadas várias medidas de apoio a mulher durante seu governo, principalmente na área de crédito.

Economia
Dilma disse que o poder de compra da dona de casa vai aumentar e que a política de valorização do salário mínimo implementada pelo governo possibilitará essa melhora. Ela afirmou que o salário mínimo deve chegar a R$ 616 em 2012. Em 2011, o valor aprovado foi de R$ 545. "O principal é que agora temos uma lei que dá segurança e estabilidade para o trabalhador e para a trabalhadora que ganha um salário mínimo", afirmou

A presidente explicou o corte no orçamento de R$ 50 bilhões e informou que haverá diminuição nas despesas de custeio. Ela disse também que será feita uma revisão na folha de pagamento do governo.

 

 

Supremo deve analisar extradição de Battisti em março, diz relator

STF analisará se presença de ex-ativista no país fere tratado com Itália.
Em dezembro, ex-presidente Lula negou pedido de extradição do italiano.

Débora SantosDo G1, em Brasília

O ex-ativista italiano Cesare Battisti (Foto: Globo News/Reprodução)O ex-ativista italiano Cesare Battisti,
em imagem de arquivo
(Foto: Globo News/Reprodução)

O relator do caso Battisti no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse nesta segunda-feira (28) que é possível julgar a extradição do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti no mês de março. “Vamos aguardar, mas acho que ainda [vai ser] esse mês”, afirmou.

Em 2009, o STF determinou a extradição Cesare Battisti, mas deixou a decisão final para o ex-presidente Lula, que no último dia de governo decidiu mantê-lo no Brasil. O governo da Itália, no entanto, questionou a decisão do ex-presidente.

No julgamento, o Supremo vai analisar se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva violou o tratado de extradição assinado entre Brasil e Itália ao manter o italiano no país.

A Advocacia-Geral da União nega que Lula tenha violado o tratado porque o acordo assinado com a Itália previa a possibilidade de negar a extradição, em caso de perseguição, discriminação e agravamento da situação pessoal.

“De fato, o que o presidente fez foi, com base nessa cláusula do tratado, admitir, supor uma situação de agravamento pessoal de Battisti. Não há exigência no tratado de nenhuma demonstração cabal, prova irrefutável de eventual agravamento da situação dele”, declarou Adams.

Situação irregular
Segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, depois da batalha judicial, caso o STF mantenha a decisão de Lula, o ex-ativista ainda precisará regularizar sua situação legal para permanecer no Brasil. De acordo com Adams, o italiano terá de se submeter à legislação brasileira para estrangeiros ou deixar o país.

“Com base nas leis aplicáveis a estrangeiros no Brasil, ele vai ter que buscar regularizar-se, obter um visto de permanência no Brasil, ou ir para um outro país que não o Brasil”, disse o ministro advogado-geral da União.

Para o advogado-geral da União, não haveria possibilidade de o governo brasileiro oferecer refúgio ou asilo político ao ex-ativista italiano, alternativas negadas pelo STF no primeiro julgamento sobre o caso.

No início de fevereiro, a 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da Segunda Região decidiu manter a condenação do ex-ativista a dois anos de prisão pelo uso de passaporte falso. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e multa de dez salários mínimos. Ainda cabe recurso, agora aos Tribunais Superiores